Certamente, se perguntarem a você quais os tecidos que promovem maior sofisticação e elegância às peças, a resposta será a renda.

Esse tecido tão clássico, possui diversas variações, que vão depender do tipo de trama, da durabilidade e dos desenhos que formam, que podem ser bem simples ou mais elaborados.

De antemão, é possível dizer que dentre os tipos de renda para moda mais utilizados estão o tule bordado, guipir e a chantilly.

Para que você saiba mais sobre cada uma delas, elaboramos este artigo. Confira!

Renda Chantilly

Para muitas pessoas a chantilly é a mais romântica entre no universo das rendas, devido a sua delicadeza, seus desenhos florais e a leveza do tecido.

O que se sabe sobre a sua origem é que começou a ser produzida na cidade de Chantilly, na França, por isso o seu nome. 

Inicialmente, as primeiras criações foram em forma de echarpe, sempre na cor preta, pois seriam usadas para cobrir o rosto das mulheres em luto.

No entanto, ao longo do tempo, a renda francesa, como também é conhecida, ganhou novas versões, tornando-se a mais cara da categoria.

É possível entender o porquê disso, já que sua fabricação é toda feita à mão com fios de seda, além de ser extremamente macia e não possuir arremates aparentes e nem brilho excessivo.

Para se ter uma ideia, as grifes de vestidos de noiva, geralmente possuem rendeiros próprios que são responsáveis por apresentar desenhos exclusivos para suas coleções.

Esse tipo de tecido é a versão sintética, geralmente em poliéster ou poliamida, da renda chantilly francesa original.

Embora a matéria prima não seja a mesma, os desenhos são praticamente idênticos, podendo variar de preço de acordo com a rigidez, brilho e maciez do tecido.

Mesmo que seja encontrada em diversas cores, o principal uso da chantilly é nos vestidos de noiva.

Além disso, tem uma característica, que não é uma obrigatoriedade, é a presença das franjas, que são detalhes marcantes das mangas e decotes.

Mas não fique triste, esse tipo de tecido fica lindo nos vestidos de festa com cores vivas, bem como nas peças casuais.

Tule bordado

Sobre uma base em tule, são bordados lindos desenhos de arabescos, flores e formas geométricas, com fios de poliamida ou poliéster.

Portanto, se o objetivo é personalizar uma roupa com aplicações e recortes, trabalhando desenho por desenho, esta é uma excelente opção.

Muito se especula sobre a variação de preços das rendas, e como já vimos, é possível dizer que a matéria prima é o fator determinante para toda essa disparidade.

Portanto, quando o assunto é bordado, é importante ter em mente que quanto menos brilho e maior maciez tiver, como também a procedência da sua linha, maior será o valor agregado.

Vale destacar ainda que a quantidade de linha usada interfere no preço, ou seja, quanto mais presente estiver no tule, deixando-o mais encorpado, mais caro será.

Uma boa dica para avaliar a qualidade do tule é: se o tecido for bem encorpado, maior será sua vida útil.

Caso contrário, se esticar demais e for muito molinho, maiores serão as chances de rasgar ou ceder.

O tipo de pedraria utilizada no tule bordado é outro aspecto que deve ser considerado, por exemplo, peças com vidrilho possuem maior valor que as com miçanga, por ser mais sofisticado.

Guipir

Versatilidade é a palavra-chave do guipir, pois consegue transitar nos mais diversos setores, seja na moda casual, até as roupas de cama, mesa e banho.

Por ser composta por fios mais pesados, que deixam os desenhos mais encorpados sobre o fundo vazado, por isso é mais encorpada entre todas as rendas.

Como já foi dito, a moda casual se beneficia muito desse tipo de tecido, para a confecção de vestidos, blusas, saias, camisas e uma infinidade de peças.

Assim, tanto para peças para aproveitar o verão, ou para a moda festa, o guipir proporciona um charme especial.

Pelo fato desse tipo de tecido ser mais pesado e encorpado, alguns modelos de vestidos de noivas são mais valorizados, como o estilo boho, que é a melhor escolha para casamentos ao ar livre.

Diferentemente do tule bordado, que é ideal para as peças feitas com aplicação e recorte, o guipir normalmente é usado inteiriço nas peças.

Rendas com elastano

Para quem está com o orçamento mais apertado, mas não abre mão de peças de bom gosto, as rendas com elastano são ótimas alternativas.

As famosas “rendinhas”, por serem mais em conta, são também mais simples se comparadas às demais, tanto na qualidade do fio, quanto no caimento.

No entanto, isso não quer dizer que ela seja menos bonita, já que pode resultar em vestidos deslumbrantes, com todo o romantismo de suas flores.

Renda renascença

A renascença teve sua origem entre os séculos XV e XVI em Veneza, na Itália, sendo difundida pelo Rei Henrique, da França. Por esse motivo, é considerada o tecido da realeza.

Mas esse tecido não ficou restrito, visto que começou a ganhar o mundo a partir do século XVII, porém, no Brasil só chegou no século XIX.

Contudo, esse tecido caiu no gosto das pessoas, principalmente pela arte produzida pelas artesãs da região do Cariri, que conquistaram o mundo com seus bordados exclusivos.

Como a produção desse tipo de renda é bastante complexo e demorado, por ser uma técnica que exige grande precisão, é natural que seu valor também seja mais alto.

A sua durabilidade e desenhos exclusivos fazem da renascença o tecido ideal para a criação de vestidos de noiva ou roupas refinadas como blusas, camisas sociais e vestidos de festa.

É muito comum que as roupas confeccionadas nesse tipo de renda tornem-se relíquias de família, como os trajes de batizado, que passam de geração em geração.

Conclusão

Como você pôde ver, as rendas são extremamente versáteis, uma vez que além de peças do vestuário, podem ser utilizadas nos enxovais para sua casa.

Embora muita gente considere todos os tipos parecidos, existem diferenças sutis entre eles, que são essenciais para a escolha da roupa que será confeccionada.

Porém, para garantir a durabilidade das suas roupas usando esse tecido tão delicado e único, é fundamental adquirir o seu tecido em uma loja de grande credibilidade neste segmento.